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Meu caminho nesse mundo, eu sei.Vai ter um brilho incerto e louco dos que nunca perdem pouco,nunca levam pouco,mas se um dia eu me der bem,vai ser sem jogo (...)Cazuza. Uma menina comum.

terça-feira, 30 de março de 2010



Pequena nota [FILME] :

Presente no Festival de Cannes, o filme À Deriva, dirigido por Heitor Dhalia , foi um dos grandes focos de destaque no ano passado. O diretor é carioca de nascimento ,pernambucano de coração ;passou os primeiros 23 anos em Recife;e atualmente mais um integrante da grande São Paulo.
Além do filme, ele dirigiu o curta "Conceição",os longa-metragens "Nina" e "O Cheiro do Ralo".
Deixando os ambientes familiares sombrios, o seu último projeto retrata um drama familiar em uma praia brasileira, durante as férias de verão.
O elenco conta com: Débora Bloch, Cauã Reymond,Camilla Belle,Vicent Cassel, o fotógrafo Carmo della Rosa (Casa de Areia), o estilista Alexandre Herchcovitch e o compositor Antônio Pinto( Central do Brasil).

*Em 2005 o filme : "Cinema,Aspirinas e Urubus",dirigido pelo pernambucano Marcelo Gomes, foi premiado em Cannes.

Bom filme.

domingo, 28 de março de 2010


Nessa última sexta-feira, em meio a nostalgia de dias chuvosos, resolvi assistir um documentário na NATGEO (National Geographic);no episódio "Koren Code", e acabei me deparando com uma cultura fabulosa. Numa belíssima junção de tecnologia com tradicionalismo, as famílias coreanas, mas especificamente da Coréia do Sul, unem o contexto familiar, a expansão da globalização e seus atritos, e o interesse em preservar a culinária antiga, pois mais que alimentos, para o povo coreano a sua comida é o símbolo de "vida próspera e simples".
"Na Coréia ,a comida não é simplesmente influencia na cultura,ela a define.."NatGeo.
O prato principal mostrado foi o Kimchi, feito de acelga,sal, pasta de pimenta vermelha,alho e legumes variados.Todos de maneira absoluta o comem, da corte imperial aos camponeses. Claro, com suas variações de ingredientes e mudanças no preparo, devido a separação do país em duas Coréias.
Está no ar até essa sexta-feira, 2 de Abril, às 11:00 horas e às 16:35 na NatGeo, e disponível no site programa. Vale a pena, afinal além da gastronomia, o documentário inclui também a transformação dos habitantes após os diversos atritos separatistas e conflitos internos gerados pelo capitalismo.

* Annyonghi Kaseyo! -(Adeus em coreano)

sexta-feira, 19 de março de 2010

Saltitando pela Rua da Hora, surgiu em meus passos a linguagem disfarçada da dança.
A qual me convêm chamar de Irmandade. Seja pela formação de pares, que criam a "funny face",
pelos deslumbrantes personagens que alternamente vão "voando o rio" e pelos outros permanecentes de um continuo esquivar,ou talvez pelas meninas, as quais admiro ,pois em sua ciranda cabloca ainda encontram o tempo para sonhar.
O que parece ululante é mais do que uma organização de olhares,um acumulo dos sentidos que transpõem num palco a sua melhor obra, o objetivo é ser "o belo e o fraco".
É conseguir canalizar e sobrepor as energias, durante um ritmo, uma única sinfonia,no mesmo pesar.
Finalizando essa contra-dança, um pouco do prazeroso filme " Billy Elliot", afinal "No começo é difícil, mas depois eu sinto como se desaparecesse.Sinto como se eu fosse o fogo,a eletricidade. Sinto que voo..." ; www.youtube.com/watch?v=UOGBTFFxOpY .


quarta-feira, 17 de março de 2010


Num delírio fantasioso, me veio a tona a história de Pinóquio nesta quarta-feira.
Talvez pela vaga lembrança de dias mais felizes, com brincadeiras e ilusões que sempre me agradaram(ou pelo menos serviram de ótimo refúgio).
Lembras da fada azul? Capaz de transformar um boneco de madeira em um menino de verdade.(Aquela dos contos de fada, mais além dos contos do boneco..)
Um provável sonho de criança, de adultos, virar realidade para alguém, tornar-se visível aos olhos alheios, não qualquer aparição, digo mostrar-se capaz de almejar, de desejar e dar-se por satisfeito com simples tarefas.
Estabelecer tais relações sempre afetou meu amor-próprio (se é que tal termo existe),essa inquietação foi sustentada pela consciência de perdas e de conquistas não tão profundas, entretanto que me satisfizeram perante os anos.
Concluo sem mais sentimentos de nulidade : "Esse seu modo usual de ver as coisas eu só considero justo na medida em que acredito que você não tem a menor culpa pelo nosso distanciamento.Mas eu também não tenho a menor culpa.."Kafka
Enfim, eu e minha "fada azul" desejamos uma ótima tarde e um feliz aniversário Pai.

terça-feira, 16 de março de 2010


Andei seguindo esporadicamente os "afáveis" e frequentes livros de auto-ajuda,romanescos e bestsellers. Digo tal adjetivo ,devido ao exacerbado número de obras que deparam com meu caminho, os quais recusei a ler(em sua grande maioria), ou por simples ignorância (de parte preconceituosa) ou por achar que livros como Metamorfose devem ser lidos prioritariamente (me inclino a esse exagero).
Convenhamos , certas críticas literárias deviam ser suspensas, afinal: "Crepúsculo é o livro mais vendido, mais até que O Capital de Marx..." (estupefata). Pelo menos esse último,como concordaram os economistas, ajuda a superar a crise..Nem que seja apenas a econômica, as outras são de maiores complexidades..Por tudo isso, favoreço minhas inclinações pessoais. E seja pelo absurdo dito ,esse infeliz comentário acaba me proporcionando algo irreverente e hilariante ao ( meu )ego.
Mas procurando o lado "bom", conseguiram propagar ou melhor, ressurgir os romances "água com açúcar" (Não aqueles do século XIX, o léxico vocabular é fantástico, eram realmente poetas, escritores..).
É significativo que até hoje eu só me encoraje a deslumbrar certas atitudes e obras, algumas críticas ficam "em espera" de plateia e de melhores argumentos da minha parte (sem arrogância, ou quase, são apenas comentários comumentes).
Uma última gargalhada que encontrei vasculhando o arquivo cinematográfico da New York Times : " Marley e Me"is rated PG (Parental Guidance seggested).It has mild scatological humor,and Marle's death scene might upset people..." .
Realmente nos afetou.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Voltando a ter um blog. Despois de cinco anos. Vamos ver se funciona novamente.
Mas nesses dias de sentimentalismo piegas que me encontro, nada melhor do que um cinema com amigos,ou pelo menos uma tarde com Chico:

Olhos nos olhos-

Quando você me deixou, meu bem
Me disse para ser feliz e passar bem
Quis morrer de ciúme,quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci.

Quando você me quiser rever
Já vai me encontra refeita,pode crer
Olhos nos olhos
Eu quero ver oque você quando
Ao sentir que sem você eu passo bem demais.

E que venho até remoçando
Me pego cantando,sem mais, nem por quê
Tantas águas rolaram
Tantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você.

Quando talvez precisar de mim
Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim
Olhos nos olhos
Eu quero ver oque você diz
Eu quero ver como suporta me ver tão feliz.


Bom final de semana!
*Testando a primeira postagem :)