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Meu caminho nesse mundo, eu sei.Vai ter um brilho incerto e louco dos que nunca perdem pouco,nunca levam pouco,mas se um dia eu me der bem,vai ser sem jogo (...)Cazuza. Uma menina comum.

quarta-feira, 17 de março de 2010


Num delírio fantasioso, me veio a tona a história de Pinóquio nesta quarta-feira.
Talvez pela vaga lembrança de dias mais felizes, com brincadeiras e ilusões que sempre me agradaram(ou pelo menos serviram de ótimo refúgio).
Lembras da fada azul? Capaz de transformar um boneco de madeira em um menino de verdade.(Aquela dos contos de fada, mais além dos contos do boneco..)
Um provável sonho de criança, de adultos, virar realidade para alguém, tornar-se visível aos olhos alheios, não qualquer aparição, digo mostrar-se capaz de almejar, de desejar e dar-se por satisfeito com simples tarefas.
Estabelecer tais relações sempre afetou meu amor-próprio (se é que tal termo existe),essa inquietação foi sustentada pela consciência de perdas e de conquistas não tão profundas, entretanto que me satisfizeram perante os anos.
Concluo sem mais sentimentos de nulidade : "Esse seu modo usual de ver as coisas eu só considero justo na medida em que acredito que você não tem a menor culpa pelo nosso distanciamento.Mas eu também não tenho a menor culpa.."Kafka
Enfim, eu e minha "fada azul" desejamos uma ótima tarde e um feliz aniversário Pai.

2 comentários:

  1. Estas tão melancólica? Qual é o motivo para isso? beeijo, te amo!

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  2. Me emocionei tanto com teu texto, Nanda!
    Ah, já que você me remeteu aos contos de fadas... Fica sabendo que você será eternamente minha Princesa da Disney.
    Mesmo com as melancolias, dramas e etc.
    Beijos.

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