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Meu caminho nesse mundo, eu sei.Vai ter um brilho incerto e louco dos que nunca perdem pouco,nunca levam pouco,mas se um dia eu me der bem,vai ser sem jogo (...)Cazuza. Uma menina comum.

segunda-feira, 26 de abril de 2010


Esta segunda- feira:


"...O cartaz da esquina perto a torre (num formato de esfinge com péssimo gosto ,digasse de passagem), tinha uma afirmação em suma, assustadora:" Na beira do precipício! - J.D.S." . De início, eu realmente não compreendi o roteiro, talvez pelo fato de estar chovendo, talvez por que minhas lembranças não remetiam a absolutamente nada ou apenas porque estavam enterradas numa razão a qual me escapava.

Terra-a-terra a frase me perseguiu pelo quarteirão,eu tremia com a ideia de que pudesse ser uma circunstância importantíssima e eu num infeliz infortúnio, não exalava nada, não que não quisesse,mas era tudo um jogo de defeitos curiosamente insatisfeitos e bem armados da minha memória..Não estava tão novo para segredos e revelações quanto nos últimos anos.

Tendo terminado uma parte mínima do meu percurso,me obriguei a parar na praça central. Ah, qualquer palavra serviria para interromper o insuportável silêncio que dominava a rua..e Salinger apareceu milacurosamente em meu diálogo individual:" Fico imaginando uma porção de garotinhos brincando de alguma coisa num baita campo de centeio e tudo. Milhares de garotinhos, e ninguém mais por perto.." Estava entendido a primeira parte do trajeto..." P.N.

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