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Meu caminho nesse mundo, eu sei.Vai ter um brilho incerto e louco dos que nunca perdem pouco,nunca levam pouco,mas se um dia eu me der bem,vai ser sem jogo (...)Cazuza. Uma menina comum.

sexta-feira, 2 de abril de 2010


[MUNDO] "Um uso infeliz das palavras" afirmação feita pelo rabino Gary Greenebaum ao presenciar as explicações e defesas do padre Raniero Cantalamessa (único pregador oficial do Papa Bento XVI) sobre as recentes acusações de pedofilia cometidas pelos padres da Igreja Católica. O último declarou que o Papa não está acobertando os casos de abuso sexual e que as acusações ao pontífice e a igreja são uma espécie de "violência colétiva" como a ocorrida entre os judeus.
Perante a um público de fieis na Basílica de São Pedro, durante a missa de sexta-feira, celebrada diante do Papa, Gary comunicou que um amigo judeu lhe escreveu uma carta dizendo que as acusações se assemelhavam "aos aspectos mais vergonhosos do antissemitismo".
Uma série de reações surgiram após a defesa do pregador, como a do secretário geral do Conselho Central de Judeus na Alemanha , Stephan Kramer : "Uma insolência jamais vista!.. É repulsivo,obsceno e sobretudo ofensivo a todas as vítimas de abuso,bem como a todas as vítimas do Holocausto." Num tom irônico ainda declarou:"Até o momento eu nunca vi São Pedro pegar fogo, e também não houve explosões de violência contra padres católicos.Estou sem palavras. O Vaticano agora tenta transformar algozes em vítimas."
Cantalamessa retrucou durante o sermão que não gostaria mais de discutir sobre "pedofilia" já que para o mesmo "Há discussões suficientes fora daqui."Por fim, o Papa Bento XVI não falou depois da cerimonia, apenas conduziu os fieis as orações. A Igreja não foi levada a nenhuma destruição de fato, pode-se dizer que apenas de caráter.
Boa Páscoa.

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